(Fiz esta reflexão no dia 14 de Fevereiro
de 2014 e por considerar pertinente deixo aqui a minha partilha)
- Será possível
acreditar no amor num mundo tão cheio de "outras coisas"?
Bem, para começar, eu acredito
que sim mas suspeito que muito do que chamamos amor não o seja.
Creio que
chamamos muitas vezes amor ao interesse, ao receio da solidão, às necessidades,
aos desejos e à satisfação pessoal para a qual as próprias necessidades e
desejos contribuem quando conseguimos realizá-los.
E aqui parece-me
que há duas palavras fundamentais até para a nossa própria existência enquanto
seres humanos - Amor e Realização - e quando não somos capazes de saber o lugar
e a prioridade de cada um deles na nossa vida podemos até colocar em causa os
dois por força das opções, posições e atitudes que tomamos.
Assim creio que
em primeiro lugar deverá vir o Amor - cuidado para não confundir com paixão - é
ele que forma a nossa personalidade e que traça os nossos caminhos e com ele
vêm as alegrias e tristezas que infelizmente não conseguimos excluir se dermos
prioridade ao Amor.
Em segundo lugar
deverá vir a Realização - pessoal, profissional e social - e neste ponto
devemos ter cuidado com o egoísmo e com a falta de referências e valores que
nos fazem distinguir o certo do errado e o bem do mal, ou seja devemos ter
muito cuidado com nós mesmos e principalmente se não nos conhecermos assim tão
bem.
Nos dois planos
devemos também ter cautela com aquilo a que para nós será a "razão"
nos mais diversos sentidos, porque é essa "razão" que orienta e
conduz toda a nossa vida.
Assim o dia de
hoje é apenas um dia como tantos outros com a ressalva de que nos incute a
vivermos todos os dias com amor, a tratarmos o sexo oposto e as pessoas que nos
rodeiam com carinho, ternura e atenção.
Há dias mais difíceis mas quem nos os tem?!
E não há jóias
nem prendas de apenas um dia que substituam esse ser e estar que devemos um ao
outro.
(Obrigado a ti amor!)
Amem-se!
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